Ainda sobre o posicionamento do Codepac, por meio de entrevista exclusiva ao O Diário Piracicabano concedida pelo presidente do colegiado, Álvaro Saviani – e nota enviada à imprensa tradicional, mas não a este jornal independente – o tom é de censura, sem embasamento legal.
Pelo posicionamento é de se presumir que o que acontece dentro do Conselho de Patrimônio é para ser mantido internamente. “Na oportunidade, advertimos que nenhum conselheiro está autorizado pelo colegiado a divulgar na imprensa informações extraoficiais representando o Codepac (...).”
Mas o contexto pontual aqui é de dois pesos e duas medidas. Não se sabe se Karina Venere, membra titular do Codepac na representação do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), recebeu ou receberá alguma repreenda por comentar “Para esclarecer que fonte: vozes da minha cabeça não contribui em nada”.
Outro fato ‘engraçado’ é que este tom de censura aos conselheiros vem dentro da pauta isenção de IPTU para os proprietários da fábrica Boyes – que devem mais de R$ 5 milhões em impostos e pleiteiam isenção de R$ 600 mil da mesma taxação cobrada em 2024.
Ao final da nota, o Codepac fala em “informações atualizadas”, mas, no site do Portal dos Conselhos, as pautas pararam de ser fornecidas desde 2018 e Atas, desde o fim de 2023. Vale um último destaque: cidadãos e imprensa são sempre proibidos de participar das reuniões do conselho.
Em tempo: Saviani deixou ontem, dia 15, a presidência do Codepac. A secretária de Trânsito (Semuttran), Jane Franco, é quem deve assumir a cadeira. É na Semuttran que corre o projeto de duplicação da avenida Alidor Pecorari, na faixa de restaurantes da Rua do Porto.
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| Jane assume presidência do Codepac (foto/crédito: site/prefeitura) |
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| Nota do Codepac divulga em redes sociais |