Em fim de mandato, o prefeito Luciano Almeida (PP) vem tentando sanear vários contratos, o de lixo, PPP da Mirante, OS Mahatma Gandhi e, agora, chegou a vez da Alive Saúde e Serviços Médicos.
Contratada em dezembro de 2021, primeiro ano do mandato de Luciano, para cobrir os ‘buracos’ nas escalas de plantão da rede de saúde por R$ 4,51 milhões, a empresa opera na cidade desde novembro de 2023 com um valor menor, a R$ 2,57 milhões por 12 meses – muito provavelmente sob o efeito de outra terceirização, a dos prontos-socorros das Vila Cristina e Vila Sônia em meados do ano passado.
No Diário Oficial de terça passada, dia 20, o secretário de Saúde, Marcelo Pinto de Carvalho, assina notificação à Alive “de que foi instaurado Processo Administrativo para apurar possível infração contratual, referente ao Pregão Eletrônico 184/21”. O prazo para a empresa tomar conhecimento do processo e fazer sua defesa termina nesta terça, dia 27.
O serviço tem sido alvo de críticas frequentes por parte da vereança porque deixou de oferecer atendimento recentemente no COT (Centro de Traumatologia e Ortopedia). A redação questionou a Alive e aguarda manifestação da direção. Os processos administrativos não têm transparência pública, mesmo quando são finalizados.
Falta de médicos no COT pode ter motivado abertura de processo administrativo (foto/crédito: Prefeitura de Piracicaba) |