Mais mortes no Rio Piracicaba numa combinação de poluição, algas e pouca água

Mais uma mortandade de peixes foi registrada neste domingo, dia 8, no Rio Piracicaba. Não se sabe ainda quantos foram desta vez, mas a Cetesb aponta acúmulo de sedimentos e algas que impactaram o nível de oxigênio. 

Para Thiago Diniz, conhecido por Chicão Bike, ativista ambiental, desta vez o episódio aconteceu por baixa vazão do Piracicaba entre sábado e domingo. “(...) o nosso rio baixou de 18 metros cúbicos para 16 metros cúbicos de água por segundo”, relatou Chicão em sua rede social

Para ele, a menor quantidade de água somada ao fato de que o esgoto jogado no rio não tem diminuindo, resultando na redução do oxigênio. 

“(...) para que isso não aconteça, precisamos cobrar por mais água do sistema Cantareira, o mínimo para o nosso rio é 24 metros cúbicos de água por segundo, e tratar o esgoto jogado no Rio Piracicaba, mas hoje precisamos cobrar ANA (Associação Nacional das Águas). Ela é responsável pela liberação de água.” 

Chicão pede mobilização da sociedade para denunciar a situação ao Ministério Público e participar de abaixo-assinado “para que possamos brigar por mais água no Rio Piracicaba”.

Flagra de peixes moribundos no Rio Piracicaba neste domingo, dia 8
(foto/crédito: Edijan Del Santo/ EPTV)


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