Ocupação no Santa Clara não interferiu em área protegida de mata como diz a prefeitura

Por TV Metropolitana de Piracicaba

A Organização Popular, que recentemente ocupou uma área no Jardim Santa Clara, na região do Pau Queimado, em Piracicaba, se manifestou afirmando que a ocupação não ocorreu em uma APP (Área de Proteção Permanente), mas sim em uma área institucional pertencente à Prefeitura de Piracicaba, localizada nas proximidades da área verde. 

A ocupação teve início no sábado, dia 7 e, após uma reintegração de posse autorizada pela Justiça no domingo, dia 8, e o mandado foi cumprido pela prefeitura na segunda, dia 9. 

“Os ocupantes não estavam em uma Área de Preservação Permanente. A APP foi preservada e permanece intacta. Eles se encontravam em uma área institucional dentro desse grande lote”, explicou Caio Garcia, advogado e representante da Organização Popular. 

“A reintegração foi solicitada devido à invasão que violou o direito de propriedade do município, além de representar uma grave ameaça à segurança pública e ao meio ambiente, já que o terreno é uma Área de Preservação Permanente e estava sendo incendiado pelos invasores”, menciona a nota da prefeitura. 

No entanto, o advogado da organização negou a acusação de que os ocupantes teriam iniciado o fogo. “Nenhum incêndio foi causado pelos ocupantes. Fazer isso não faria sentido, pois aumentaria a criminalização contra o movimento e justificaria sua retirada da área”, argumentou. 

Cerca de 50 famílias tentavam se instalar no local, informou o advogado Garcia
(foto/crédito: Organização Popular)

 

 

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