Editorial de jornal tradicional de Piracicaba considera que Helinho quebra era política personalista e populista de Barjas e ‘assopra’ gestão Luciano Almeida (PP)

Marcelo Batuíra Losso Pedroso: “Por um período de 16 anos iniciou-se uma era política personalista e populista no qual um mesmo grupo político [de Barjas Negri], secretários e inúmeros cargos comissionados se revezavam ou apenas trocavam cadeiras. Não havia espaço para outro pensamento nem para divergências, um modelo de gestão fora imposto e criou raízes firmes. Tais quais ervas daninhas, são difíceis de arrancar. Mas os processos por atos de improbidade e má gestão da coisa pública vieram um atrás do outro. Mas no fim, a verdade superou o temor e os eleitores piracicabanos optaram por Luciano Almeida. Mas a pandemia adveio e a cidade, como todo país, teve que parar.  Luciano Almeida não é, nem nunca foi, um político na acepção clássica da palavra. É um gestor e como tal focou na redução de despesas, cortou gastos, suspendeu regalias, eliminou por completo todas as horas extras dos funcionários públicos, suprimiu cargos comissionados, devolveu imóveis alugados e reduziu o gasto público. Os contratos de coleta de lixo e a PPP do Mirante lhe travaram as ações. A falta de água crônica, herança do passado, implodiu no seu governo. Atraiu muitos investimentos na iniciativa privada, mas estes só darão seus frutos no futuro. Não soube transmitir à população aquilo que fez. Gestão sem gastos públicos é sinônimo de gestão impopular. Os quatro anos de gestão de Luciano Almeida não foram suficientes para pôr um fim na expectativa de retorno de Barjas Negri. Ele ainda queria um quarto mandato. Mas Piracicaba lhe respondeu não." (Editorial/Jornal de Piracicaba)

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