Empresa responsável pelo estudo da concessão do Mirante entrega Plano Municipal de Turismo capenga para conselho


Passarela pênsil e Engenho Central são tradicionais pontos turísticos da cidade
(foto/crédito: Isabela Borghese)

O Comturpi (Conselho Municipal de Turismo de Piracicaba) relatou problemas com a empresa Geo Brasilis – a mesma responsável pelo estudo de concessão à iniciativa privada do Parque do Mirante, aquário municipal e elevador turístico – quanto à revisão do Plano Diretor de Turismo. Conforme ata de 30 de setembro, com publicidade dada apenas no último dia 6 via Diário Oficial do Município, conselheiras “observaram alguns dados equivocados no relatório como a realização da Festa das Águas, Festa do Chopp, Lei do MIT (Municípios de Interesse Turístico) e Lei Geral do Turismo”. 

“Foi questionado, também, a ausência da metodologia do trabalho que deveria ser parte integrante do produto entregue.” Ainda conforme a ata da reunião, o Comturpi fixou o dia 4 de outubro como data-limite para avaliação do produzido pela Geo Brasilis ao custo de R$ 69 mil. 

E também está capenga o Selo Gastronômico. A presidenta do colegiado, Odaléia Telles Marcondes Machado Queiroz, expos que a professora da Esalq/USP, Daniele Maffei, se dispôs a contribuir e compartilhou alguns materiais sobre o tema a respeito de ciência e tecnologia dos alimentos. 

Entretanto, ‘o breque’ são os recursos: nem o Comturpi e nem o departamento correlato da Esalq têm equipe para encaminhar esse projeto. No passado, o selo foi utilizado como um mecanismo de certificação para credibilidade a estabelecimentos comprometidos em oferecer bons serviços e orientava turistas e os próprios moradores sobre a qualidade dos produtos oferecidos. Por ora ficou decidido no conselho que o assunto só será retomado em 2025. 

E ainda tem mais ‘pedradas’: a Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito) emitiu parecer contrário sobre os possíveis pontos de embarque de excursão propostos pelo colegiado e um dos conselheiros sugeriu que não prossigam com a solicitação junto à prefeitura. 

Por fim foi relatado a criação da Comissão de Meio Ambiente da Serra do Itaqueri – a problemática aqui é a redução de água gradativa nos últimos anos em nascentes e cachoeiras.

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