Vereador denuncia manobra da GCM mais prefeito para atual gestão se livrar do Tribunal de Contas


Vereador exibe print de conversa durante sessão camarária
(foto/crédito: reprodução)

O vereador Cássio 'Fala Pira' (PL) denunciou o comandante da GCM (Guarda Civil Municipal), Sidney Miguel da Silva Nunes, e o prefeito Luciano Almeida (PP) sobre manobra na corporação para evitar possíveis represálias no Tribunal de Contas do Estado de S. Paulo (TCE-SP) quanto ao pagamento à Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) superior a R$ 3 milhões para produzir o Estatuto da Guarda.

“Última do Nunes. Está voltando a fazer reuniões com os guardas a respeito do estatuto. Motivo: quer assinaturas dos guardas como presença, fazer ata e tudo! Foi um pedido do Luciano Almeida pra tentar escapar da cacetada do Tribunal de Contas devido ao pagamento de mais de R$ 3 milhões para a Fipe. Quer mostrar ao Tribunal que a culpa da não aprovação somos nós [guardas]. Que ele [o prefeito] fez o trabalho e nós que fomos culpados da não aprovação”, contextualiza a fonte possivelmente da corporação em conversa por aplicativo – o print foi exibido pelo vereador. 

‘Fala Pira’ ainda comentou que o estatuto apresenta erros de português e acrescentou que irá procurar o Ministério Público e o TCE-SP. O Estatuto da Guarda foi enviado para a Câmara em setembro de 2023 e está apto para ser votado desde março deste ano. 

O presidente da Casa de Leis, Wagnão Oliveira (PSD), engavetou o projeto de lei complementar do Executivo e já sinalizou que só colocará em votação quando a categoria for ouvida e o texto for readequado pela administração municipal. A redação entrou em contato com a prefeitura, mas até o fechamento desta edição não houve qualquer posicionamento.

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