Recape na região central vai atrasar mais dois meses sob autorização da prefeitura; contratos 'engordam' na casa de milhões


Contratos ficaram R$ 8,4 milhões mais caros
(foto/crédito: Prefeitura de Piracicaba)

Parte dos empréstimos contraídos junto a bancos públicos e dívidas de longo prazo foram direcionados ao recape – e é aqui uma das provas empíricas de que o prefeito Luciano Almeida (PP) não teve capacidade para executar o orçamento extra. 

Conforme os Diários Oficiais dos dias 27 e 28 de novembro, dois contratos para asfalto tiveram prazo ampliado de 60 dias para finalizar a execução – ou seja, ficaram para o fim de janeiro, o vulgo atrasou. 

Os sublotes atrasados atendem à região central da cidade e deveriam ser concluídos em quatro meses, em novembro. As empresas que tocam a obra são a Pavinc Construtora, com um contrato de R$ 19,77 milhões, e a Pontuali Construtora e Engenharia, com R$ 14,3 milhões. 

E além de atrasadas, as terceirizadas do asfalto ganharam um dinheirinho extra: a prefeitura aceitou adicionar mais R$ 3,5 milhões para a Pontuali e outros R$ 4,9 milhões a Pavinic, mostram os aditivos dos contratos.

Nos processos não há justificativas para prazos e aumento dos valores.

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