Vereador acusa prefeito de pedalada fiscal por possíveis dívidas deixadas a Helinho Zanatta (PSD)


Como adiantou o jornal, o prefeito Luciano não deve ter conseguido aplicar créditos de abril de 2023 para cá, confirma líder de governo na Câmara
(foto/crédito: Lucas Miranda/Pixabay)

A epopeia sobre os financiamentos contratados com banco públicos pelo mandato de Luciano Almeida (PP) aos R$ 223 milhões continua a ecoar na Câmara de Vereadores e rendeu até uma avaliação de pedalada fiscal. Na sessão camarária de segunda da semana passada, dia 9, a vereança aprovou um requerimento de Laércio Trevisan Jr. (PL) para detalhar as cifras relacionadas ao fornecimento de asfalto e concreto para pavimentação, valores aplicados e início dos pagamentos. 

“No requerimento anterior que veio para esta Casa, não consta o empréstimo do concreto e nem do asfalto, via Caixa/Finisa. Se não está constando ali, então quer dizer que não será pago nesta gestão, mas só na próxima. E isso, caso se caracterize, é uma pedalada fiscal, razão pela qual estou entrando com requerimento para que possamos entender onde constam esses valores desses empréstimos e quando vão começar a serem pagos”, disse Trevisan. 

Conforme definição da Agência Senado, pedalada fiscal é apelido dado a um tipo de manobra contábil feita pelo Poder Executivo para cumprir as metas fiscais, fazendo parecer que haveria equilíbrio entre gastos e despesas nas contas públicas.

JUS SPERNIANDI

O líder de governo na Câmara, Josef Borges (PP), entrou em cena tentando acalmar os ânimos e listou para quais áreas estavam destinados os créditos. “(...) empréstimos para 74km de recapeamento, modernização da iluminação pública, desassoreamento do rio [Piracicaba], drenagens, criações de ciclovias, remodelação de avenidas e obras para melhoria de abastecimento de água.” Por fim, Josef concluiu o que a redação já havia publicado: que Luciano Almeida não conseguiria aplicar 100% dos recursos. 

“Quando o Executivo apresenta o projeto e fecha a licitação, então recebe os valores do empréstimo para aplicar em determinada obra. Portanto, este empréstimo é de até R$ 200 milhões, acredito que não houve tempo de o Executivo utilizar todo este recurso.” Em tempo: os créditos contraídos se deram todos em 2023, a partir de abril daquele ano.

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