Disk Animais regulariza alimentação, mas precariedade com baias persiste deixando os animais ao relento


Telhas das baias não existem mais; funcionários usam lona para cobrir os animais resgatados durante a noite
(foto/crédito: Prefeitura de Piracicaba)

A denúncia sobre a falta de alimentação aos animais de grande porte, a maioria cavalos, em posse da prefeitura dentro do serviço Disk Animais foi emergencialmente sanada de quinta, dia 20, para cá. Na sessão camarária de segunda, dia 24, o vereador Zezinho Pereira (UB) leu um relatório do veterinário Gustavo Nunes de Moraes, informando sobre um empréstimo de ração do Zoológico Municipal para o grupo de animais resgatados por maus-tratos. 

A reportagem também movimentou a protetora Thaty Duda e a ONG SPPA (Sociedade Piracicabana de Proteção aos Animais), que estiveram in loco para verificar a situação na terça, dia 25. 

Sobre a demanda por feno, a protetora informou que a Esalq/USP se comprometeu com doações ao Disk até que a licitação iniciasse o fornecimento regular – até agora, a licitação 03/2025 não foi homologada, mas houve uma compra de feno publicada no Diário Oficial no mesmo dia 25. 

Sobre as baias, infelizmente, a situação de precariedade foi confirmada: não há telhado e, à noite, funcionários cobrem o espaço com lona. Também não há camas para os animais descansarem, principalmente aos debilitados que necessitam dessa estrutura. 

Sobre o galpão em ruinas onde poderia ser um estábulo, Thaty Duda recolheu a informação que é um bem tombado – mas não há referência alguma do local na lista de Codepac (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural). 

A SPPA informou à reportagem que continuará fiscalizando o serviço do Disk. A protetora pede campanha para doação dos animais e relata um ponto a ser comemorado: a atual gestão de Helinho Zanatta (PSD) está em conversas com os cuidadores independentes e ONGs da cidade. 

“Continuaremos acompanhando os setores da causa animal, levando sugestões e cobrando quando for necessário. Porém, é de extrema importância sempre ter relatórios veterinários, informações técnicas e verificar a veracidade dos fatos. Pois, infelizmente, muitos que nem gostam de animais usam a causa para benefício próprio ou politicagem”, destaca a protetora Thaty.

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