Mais uma vez o restaurante universitário da Esalq/USP (Rucas), com serviço terceirizado, é alvo de reclamações dos estudantes sobre haver mosca, pedra e até larva na comida. Insatisfeitos e pedindo o fim da terceirização, um grupo de estudante fez um ato nesta terça, dia 25, intitulado por ‘Rangaço’ – uma distribuição gratuita de refeições com apoio da Chácara Brasil, Coletivo Sementeiras, Manjericão do Quintal Veg e de Katia del Monte, da Pastoral da Terra.
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'Rangaço' chama a atenção para qualidade do restaurante universitário da Esalq/USP (foto/crédito: divulgação) |
Uma pesquisa entre os estudantes revelou que 78,8% (164 pessoas) já passaram mal após comer no Rucas recentemente. A prefeitura do campus Luiz de Queiroz contesta as informações.
“Tal pesquisa ocorreu durante a vigência do contrato com a empresa prestadora de serviço que nos atendeu de 02/10/2023 a 01/10/2024. O cardápio servido atendia ao exigido em contrato e todas as vezes que ocorreram falhas, a empresa contratada foi multada e as medidas administrativas tomadas. Recebemos a visita de seis representantes da vigilância sanitária que atestaram a qualidade higiênico-sanitária do local e nos deram os parabéns pela organização e higiene. A Vigilância Sanitária nos informou que, em caso de intoxicação alimentar atestada por médico, há a comunicação direta do agente de saúde e, durante o período citado, não foram contatados”, informou a chefe da Seção Técnica de Alimentação da prefeitura do campus, Paula Telles Poeta.
Entretanto, ela confirma ter recebido e-mails relatando problemas relacionados à refeição servida. “Imediatamente exigimos o envio de amostras da refeição para análises laboratoriais e não foi constatada nenhuma contaminação.” Poeta também informa haver a realização de 15 testes laboratoriais por mês da refeição servida e “nunca foi detectado contaminação da mesma”. Ela relata que o restaurante possui 12 armadilhas luminosas para as moscas.
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