Com o objetivo de atuar por avanços na direção de equilíbrio para as dinâmicas da vida social, no que diz respeito à questão de gênero, um grupo organizado de mulheres fechou uma agenda de intervenções na Câmara de Vereadores. O ponta pé foi uma intervenção artística feminista em frente à Casa de Leis na primeira sessão camarária, último dia 3, com a pauta “Se somos maioria da população, por que somos minoria na Câmara?” – o Legislativo tem 23 parlamentares e apenas três são mulheres.
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Intervenção questiona participação de mulheres no Legislativo (fotos/créditos: reprodução/redes sociais e dibulgação) |
“A função da vereança é criar leis que orientem a sociedade, garantindo direitos e deveres e assegurando a justiça social. Assim, é preciso que mecanismos sejam criados para trazer mais igualdade entre as perspectivas e atuações de homens e mulheres”, argumenta o grupo.
Nesta última segunda, dia 10, elas voltaram à Câmara, desta vez usando a Tribuna Popular. A pedagoga pós-graduada em Direitos Humanos e Responsabilidade Social, Camila Ferres Kuchnir falou pelo Mulheres na Política destacando o trabalho daquelas que antecederam a luta pelos direitos das mulheres ao longo da história. A oradora ainda criticou o argumento de que há diferenças entre mulheres de esquerda e de direita.
“Se hoje as mulheres ocupam algum espaço na vida pública, se podemos votar, viajar sem o consentimento dos nossos maridos, é por causa da luta de mulheres progressistas que lutaram para garantir os nossos direitos”, colocou. As vereadoras Rai de Almeida (PT) e Silvia Morales (Mandato Coletivo/PV) incentivaram que o espaço da Tribuna Popular seja ocupado por mais mulheres. Acompanhe o discurso de Kuchnir.
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Especialista em Direitos Humanos usou a Tribuna Popular da Câmara para fazer os presentes refletirem sobre o papel da mulher na sociedade (foto/crédito: divulgação) |
(com assessoria de imprensa da Câmara)
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