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Esposa de vereador foi promotora de evento na Câmara (foto/crédito: reprodução/redes sociais) |
O gabinete do vereador Gesiel de Madureira (MDB) foi o catalizador de um evento atípico no Salão Nobre da Câmara Municipal, realizado na última segunda-feira de janeiro, dia 27, sobre como vender nas redes sociais, voltado ao público da Assembleia de Deus em Madureira.
O site da Câmara não registrou a palestra intitulada Encontro de Mulheres Empreendedoras, que também não teve transmissão pela conta oficial do Legislativo no Facebook – como tradicionalmente é feito, conforme prevê a Resolução n° 18/2007.
Em uma pesquisa no mesmo portal, entre esta segunda, dia 10, e todo o ano passado, nota-se que o uso do espaço é marcado por diferentes tipos de homenagens, inclusive de cunho religioso, de espíritas a evangélicos – mas não direcionado ao uso de um público específico e nem para formação profissional, o que geralmente é feito pela Escola do Legislativo em uma sala infinitamente menor e menos polpuda.
Também vale o destaque que, para as homenagens, é preciso a apreciação da vereança de um requerimento assinado por pelo menos um parlamentar para realização de cerimônias e congratulações – o que não houve no caso do evento alavancado por Gesiel.
O responsável pela liberação do salão é o presidente da Câmara, cargo atualmente ocupado pelo pastor Relinho (PSDB), abrindo claramente para um possível aparelhamento do uso do espaço público pela bancada evangélica.
A promotora do evento foi Carol Alves Maria, esposa do vereador que renunciou o mesmo cargo ocupado agora, mas na cidade de Iracemápolis, por ‘rolo’ com prestação de contas. O vereador foi contatado e não se manifestou sobre o assunto.
SEM TRANSPARÊNCIA
A assessoria de imprensa do Legislativo foi questionada objetivamente sobre o custo/hora do Salão Nobre, mas o diretor de comunicação, Rodrigo Alves da Silva se negou a passar a informação resumindo que “despesas como energia elétrica, equipe técnica e manutenção já estão previstas no orçamento anual da Casa”.
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