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Piracicaba teve 185 casos confirmados para dengue até 11 de fevereiro (foto/crédito: Frame EBC) |
Após o governo de São Paulo decretar na quarta, dia 19, emergência em saúde pública por causa da dengue, o assunto foi uma das pautas relevantes da sessão camarária do dia 20. Atento ao surto, Pedro Kawai (PSDB) teve um requerimento de sua autoria aprovado em plenário para questionar o Executivo sobre casos da doença e ações da prefeitura.
O tucano lembrou que houve 30 mil casos confirmados e 16 mortes em 2024, e fechou seu comentário com o dado de envio de R$ 9 milhões do governo estadual para a região e questionou qual será a fatia para Piracicaba. No geral, a vereança demonstrou preocupação quanto aos descartes irregulares, mato alto, denúncia de criadouros (entulho, piscina) e uso de Aedes do Bem.
‘Chefe da Vigilância Sanitária da oposição’
As farpas ficaram por conta do líder de governo na Câmara, Josef Borges (PP), e Laércio Trevisan Jr. (PL), oposicionista declarado a Helinho Zanatta (PSD). Apresentando alguns dados, Josef disse que, de 1º de janeiro até 11 de fevereiro deste ano, foram registradas cerca de 1.800 notificações de suspeitas, num total de 185 casos confirmados para a dengue e nenhum óbito.
Também comentou sobre a retirada de toneladas de entulho de diversas regiões da cidade. Laércio entrou em cena e dimensionou o montante de entulho dizendo que “cinco toneladas é um caminhãozinho basculante”, desqualificando dados apresentados pelo líder de governo como “números para leigos” e apontando que “não é isso que vai dar resultado”.
Laércio cobrou da Secretaria de Saúde início de ações pelos bairros e regiões que apresentaram mais casos bem como nebulização em rios e lagos assim como nos Ecopontos.
Josef não gostou da fala do nobre edil e o rotulou por ‘chefe da Vigilância Sanitária da oposição’. “Esses dados são da equipe de médicos, de pessoas especialistas e o secretário de Saúde é um médico muito experiente”, disse, agradecendo as recomendações.
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