Direcionada a estudantes com problemas alimentares, a licitação 558/2024 conseguiu fechar a compra de apenas quatro produtos de uma lista de dez. Ficaram de fora biscoito salgado sem glúten (1.430 unidades), bebida à base de soja em pó (500), bebida à base de soja líquida (720), macarrão parafuso sem glúten (240), macarrão padre nosso sem glúten (300) e manteiga de coco (600).
Todos estes itens foram divulgados pelo Diário Oficial de 21 de fevereiro como fracassados – quando houve a participação de licitantes no certame, porém todos foram inabilitados ou desclassificados.
O pregão fechou para a aquisição de fórmula elementar à base de aminoácidos livres (360), leite em pó integral zero lactose (1.540), pão de forma integral sem glúten (3.600) e fórmula elementar à base de aminoácidos livres (360 para cota reserva).
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Site oferece produto mais barato frente ao pago pela prefeitura de Helinho (foto/crédito: reprodução/Mercado Livre) |
SOBREPREÇO
O ‘curioso’ aqui é o sobrepreço para a fórmula de aminoácidos com o edital usando como referência lata de 400 gramas e a marca indicada é a Danone, aceitando similares ou superiores. A prefeitura aceitou pagar R$ 160,50 por lata para o lote de 360 unidades e R$ 200 para outras 360 da cota reserva.
Entretanto, na internet, foi muito fácil encontrar o mesmo produto em e-commerce de referência por R$ 135 a unidade. O resultado é um preço maior em até 48,14%. A rede municipal de ensino está no ‘olho do furacão’ e é uma das principais crises de início de gestão de Hélio Zanatta (PSD).
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