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Registro de plenário esvaziado na sessão de segunda da semana passada (foto/crédito: reprodução/Câmara de Vereadores) |
A sessão camarária de segunda, dia 10, foi vapt-vupt e serviu para indicar os possíveis vereadores da base de Helinho Zanatta (PSD). Geralmente, as reuniões no plenário duram cerca de duas horas e meia. A de segunda passada foi suspensa por falta de quórum com pouco menos de uma hora e meia. A informação de bastidor sobre o esvaziamento da sessão e ordem do dia encurtada foi para dar quórum em outro lugar: uma reunião com o prefeito mais Edvaldo Brito, do partido Avante e então candidato ao Executivo nas eleições de 2024.
Tomaram 'chá de sumiço' na Câmara Alessandra Bellucci (AVA), Cássio Fala Pira (PL), Fabio Silva (REP), Felipe Gema (Solidariedade), Gustavo Pompeo (AVA), Josef Borges (PP), Marco Bicheiro (PSDB), Valdir Paraná (PSD), Paulo Henrique Paranhos (REP), Rafael Boer (PRTB), Renan Paes (PL), Wagner Oliveira (PSD) e Zezinho Pereira (UB) – totalizando 13 dos 23 vereadores; André Bandeira (PSDB) e Edson Bertaia (MDB) estavam com ausências justificadas.
Com uma hora e 11 minutos, permaneciam no plenário apenas Silvia Morales (PV/Mandato Coletivo), Rai de Almeida (PT), Gesiel de Madureira (MDB), Pedro Kawai (PSDB), Laércio Trevisan Jr. (PL) e, na Mesa Diretora, Thiago Ribeiro (PRD) e Relinho Rezende (PSDB). Sete minutos depois, revoltado, Laércio subiu na Tribuna e pediu para a transmissão ao vivo exibir o plenário vazio – o que não foi atendido pela equipe técnica.
“Mostra aí! Não precisa de base, é só fazer as coisas certas”, defendeu, recomendando que o Executivo inicie os trabalhos pelas indicações da vereança. Pouco antes, o mesmo vereador falava que tem sido questionado sobre sua avaliação a respeito do desempenho da atual gestão.
“Não se avalia um governo com menos de seis meses. Ainda mais de um desgoverno que vinha antes [referindo-se a Luciano Almeida] e de pessoas ligadas ao desgoverno que continuam no governo por fora e por dentro”, alfinetou. Laércio recomendou à vereança procurar a Justiça e Ministério Público “para corrigir algo errado” no Executivo.
SEM CARRETA
Outra alfinetada veio de Wagnão, ex-presidente da Casa de Leis. Ele informou ter recebido diversas reclamações em seu gabinete sobre a paralisação dos serviços prestados pelas carretas de saúde nos bairros Paulista e Santa Teresinha na mesma segunda, dia 10. “Que a Secretaria de Saúde possa entrar em contato com esta Casa a fim de que possamos divulgar quando serão retomadas as atividades desse serviço”.
A questão foi a falta de médicos nas carretas e a secretaria informou ao vereador que reagendaria os pacientes do dia. O líder de governo, Josef Borges (PP), veio na sequência, não retrucou Wagnão, e passou um vídeo sobre apresentação de balé ocorrida naquele fim de semana.
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