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Serviço Móvel de Urgência é tripartite e município tem 40% de responsabilidade, diz Josef Borges (Foto/crédito: Prefeitura de Piracicaba) |
A falta de atendimento do Samu fez chover críticas na sessão camarária de segunda da semana passada, dia 31. O caso mais recente aconteceu no fim do mês passado, quando uma professora apresentou um quadro de saúde instável na Escola Municipal Profº Alceu Marozi Righetto, no bairro Glebas Califórnia.
A educadora relatou a seus colegas uma intensa dor de cabeça súbita, formigamento no lado esquerdo do corpo, dificuldade para respirar, tremores e um cansaço notável ao inspirar. Além desses sinais, a professora exibia sudorese excessiva e pele fria.
Ao acionar o serviço de urgência, o profissional do outro lado da linha pediu para conversar com a professora, que não tinha condições de passar informações. Assim foi decidido que a ambulância não seria enviada porque o quadro clínico não justificava um atendimento emergencial.
Diante das críticas no plenário, o líder de governo Josef Borges (PP) explicou que o Samu é um serviço tripartite (federal, estadual e municipal), e a prefeitura tem responsabilidade com peso de 40%.
“Se há um protocolo, e a médica decidirá como atender o paciente, posso dizer que o protocolo foi falho. A professora apresentava fortes dores de cabeça, sintoma do aneurisma que depois foi comprovado. Se esse aneurisma rompe a artéria, haveria uma AVC hemorrágico ou encefálico, com sérias consequências [à saúde] e risco de morte. Deve haver uma conversa, um entendimento, porque não é a primeira vez que isso acontece. Devemos, por meio do nosso secretário de Saúde, conversar com quem faz esse atendimento e com o médico responsável.”
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