Não há muito a se comemorar no 7 de abril, Dia do Jornalista. Instituído em 1931 pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em homenagem ao médico e jornalista Líbero Badaró, morto por inimigos políticos em 1830, ele foi defensor da liberdade de imprensa e perdeu a vida em virtude de suas denúncias e de sua ideologia que contrariava os homens do poder.
Na mesma linha – ainda sem assassinatos – o prefeito Helinho Zanatta (PSD) bloqueou O Diário Piracicabano em sua conta no Instagram após receber duas perguntas simples sobre administração pública – denotando um limiar baixíssimo para contestações e optando somente por aplausos. Respondendo às postagens da data, a primeira pergunta do sábado foi sobre o caos no trânsito na região de Santa Teresinha – há obras em dois viadutos e uma terceira a ser iniciada nos próximos dias – quanto ao efetivo e qual o número de funcionários que estariam acompanhando e facilitando o fluxo dos motoristas, e se havia um plano de gestão da Semuttran.
O segundo questionamento foi sobre casa própria quanto se a atual administração abriu conversas com governos federal e estadual à moradia para baixa renda e sobre o conhecimento do prefeito dos 50% de vazio urbano, locais que poderiam ser desapropriados pela prefeitura em benefício da habitação de interesse social – esta área já conta com serviços e equipamentos públicos e facilitaria a vida dos mais pobres que são sempre enviados às franjas da cidade.
A blindagem veio rápido, e nem o jornalismo e nem a população pôde dialogar ou tomar conhecimento do que a atual gestão pretende fazer ou se há algo em curso. Em tempo: Helinho repete o modus operandi de Luciano Almeida (PP) na censura à imprensa! Que feio, Helinho!
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