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Prefeito acumula uma chuva de reclamações e Câmara vira muro das lamentações (Foto/crédito: reprodução/redes sociais) |
Aos 100 dias de governo, a gestão Helinho Zanatta (PSD) está com assuntos difíceis de serem resolvidos, de questões sobre saúde pública a saneamento básico. Tudo foi tratado na semana passada, entre as duas reuniões camarárias.
Na Tribuna Popular, Eveline Blumer defendeu a causa animal e clamou ao prefeito três iniciativas urgentes: serviço de castramóvel, convênio com clínicas veterinárias e banco de ração – o Cemitério da Saudade, o maior conglomerado de animais abandonados em área pública municipal, está sem ração.
Outra cacetada, também do alto da tribuna, foi de Simone Seghese, advogada, vice-presidenta do projeto Heroica e membra do Conselho da Mulher. Ela denunciou que o Plano Municipal de Políticas Públicas para Mulheres está parado porque aguarda reunião com Helinho.
Segundo ela, o prefeito precisa instalar um processo para depois haver a formação de uma comissão especial, seguida de um chamamento das secretarias envolvidas (educação, saúde, assistência social e segurança) e consulta pública para, por fim, ter o plano.
“Estamos estancadas neste momento”, disse Seghese informando que 21 mil sustentam sozinhas os lares “porque os pais desapareceram e não assumem o compromisso com seus filhos” e 9.000 mulheres não têm nenhuma instrução escolar.
Ainda na pauta mulher, o vereador da base governista Gustavo Pompeo (AVA) comentou que não há agendamento para exames de mamografia e ultrassom sendo que as carretas para o serviço estão ociosas. Na toada sobre o assunto que também atinge núcleos familiares pobres e, geralmente, têm como arrimo de família mulheres, a vereadora Rai de Almeida (PT) acendeu outro alerta: o Banco de Alimentos foi extinto pela atual gestão.
Já o vereador Felipe Gema (Solidariedade) apontou a permanência das bolsas de lodo na fábrica Boyes – ao menos desde o fim do ano passado e de forma irregular – e destacou o crescimento de mato no local. “Em caso de chuva, o lodo não desce para o rio e qual destino do resíduo”, questionou Gema.
E pra fechar, Rai falou sobre o apoio interrompido por parte do Executivo à equipe dos Jogos Comunitários. A informação veio de uma reunião no dia 25 de março, quando se soube que a prefeitura não pagará mais por transporte, bola, caneleira, colete e nem lanches. “Situação bastante delicada e complicada”, pontuou a parlamentar.
A reportagem procurou a prefeitura para responder cada um dos questionamentos, mas nenhum esclarecimento foi prestado.
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